França, 18 de Dezembro de 1917
Querida Família,
A guerra é horrível! Aqui, onde estou, as trincheiras estão lamacentas e cheias de ratos. A comida é praticamente inexistente e a que há está desidratada. A vida tem sido muito difícil pois as doenças aparecem constantemente, os piolhos e as pulgas são insuportáveis, quando nós queremos combater o inimigo não podemos, pois a maldição dos piolhos e das pulgas não nos deixam fazer nada.
Na semana passada morreram vários colegas meus, ainda choro por eles, a minha mágoa é cega pelo inimigo mas a minha raiva é ilimitável, contudo nada posso fazer pois estou muito débil quase não caminho em condições.
Mas, para mim, a vossa ausência é a tristeza sentida a cada hora, minuto e segundos passados nesta guerra. Tenho saudades vossas, anseio pelo momento da nossa união mas, a cada dia que passa, parece menos provável que vos volte a ver.
Tenho várias emoções a passarem-me na cabeça neste momento: a solidão, o medo, a raiva e a depressão é o que em mim domina mas, ainda assim, a minha única energia positiva, a que me dá forças para continuar são vocês e a vontade de vos ver de novo…
Amo-vos e por vós continuarei nesta guerra até ao fim.
Até Breve!
A guerra é horrível! Aqui, onde estou, as trincheiras estão lamacentas e cheias de ratos. A comida é praticamente inexistente e a que há está desidratada. A vida tem sido muito difícil pois as doenças aparecem constantemente, os piolhos e as pulgas são insuportáveis, quando nós queremos combater o inimigo não podemos, pois a maldição dos piolhos e das pulgas não nos deixam fazer nada.
Na semana passada morreram vários colegas meus, ainda choro por eles, a minha mágoa é cega pelo inimigo mas a minha raiva é ilimitável, contudo nada posso fazer pois estou muito débil quase não caminho em condições.
Mas, para mim, a vossa ausência é a tristeza sentida a cada hora, minuto e segundos passados nesta guerra. Tenho saudades vossas, anseio pelo momento da nossa união mas, a cada dia que passa, parece menos provável que vos volte a ver.
Tenho várias emoções a passarem-me na cabeça neste momento: a solidão, o medo, a raiva e a depressão é o que em mim domina mas, ainda assim, a minha única energia positiva, a que me dá forças para continuar são vocês e a vontade de vos ver de novo…
Amo-vos e por vós continuarei nesta guerra até ao fim.
Até Breve!
Idalberto
2 comentários:
sta baz'0ff ..
gostei muito desta carta
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