quinta-feira, 19 de março de 2009

Continuarei a discursar até que a voz me doa...

Ilustre Povo Português:

Estou aqui para criticar a República que nos desorientou com ideias enganadoras. Mas isso agora acabou! Com a implantação do Estado Novo e, comigo no poder, esta pobre Nação desalentada renascerá.
Não nos podemos esquecer que o nosso Deus, a nossa Família e a nossa Pátria são os ideais mais importantes. Trabalhando, respiraremos segurança e bem-estar. O Trabalho enriquece e a preguiça empobrece. Vamos trabalhar! Vamos fazer a nossa economia crescer. Mas, recordemos que ser económico não é ser avarento.
Povo português, os nossos colonos, apesar de não serem da nossa cor, são portugueses! A nossa Pátria não é só este território continental, é também um Portugal Insular e Ultramarino. Nós somos mais de vinte milhões de Portugueses, descendentes de ilustres homens que lutaram sempre do lado da sua bandeira.
Por isso, temos que ser obedientes, ordeiros e fiéis ao regime. Temos que ter orgulho no nosso país, lutar e sacrificar-nos por ele, se for preciso. Não devemos fazer nada que prejudique a nossa Nação. Devemos acreditar que Portugal, com o Estado Novo, vai ser um país grandioso.
Conto com todos vós e com cada um em particular, para que façam desta nossa Pátria a nossa/ vossa Família.



António de Oliveira Salazar
(Texto de Cláudia Borges e Viviana Caetano, 9ºA)
Povo Português,

Portugueses e Portuguesas, preparai-vos porque as vossas vidas vão sofrer muitas alterações.
Vivemos no Estado Novo e nestas circunstâncias as vossas vidas vão melhorar bastante.
Melhorámos as condições de saúde, a educação, criando escolas e a nossa situação económica. Temos que ser económicos, não sendo avarentos, temos que nos bastar apenas com o essencial e não esquecer a sabedoria popular, grão a grão enche a galinha o papo.
Mudaremos o ensino nas escolas dos vossos filhos, criámos um livro onde as crianças aprenderão a defender a nossa Pátria.
Seremos nós, o Povo Português, a criar o futuro das nossas crianças.
Despeço-me, meu povo amado, garantindo que as minhas palavras não são apenas palavras, as minhas palavras são promessas que serão realizadas em breve.
António de Oliveira Salazar
(Texto de Évica e Patrícia Fernandes, 9º B)

Meu Povo Português,

Depois de implantada a República, em 1910, ainda havia homens de fraca preparação para o governo. Por essa razão as pessoas dizem que o país onde nascemos, vivemos e trabalhamos é um país pequeno, mesquinho. Mas só nós Portugueses, os que aqui vivemos é que sabemos o quanto ele é grande e belo.
Nós temos de ter fé para levarmos o nosso país para a frente. Para isso, os filhos têm que acreditar nos pais e os homens nos tratados que assinam e nos contratos que fazem.
Os nossos pais e as nossas mães devem estar unidos pelo casamento, pois só os valores de uma família unida se comparam aos valores de um povo. O nosso país deve ser como a nossa família.
Nós temos de ter amor à Pátria porque quem não ama a sua Pátria também não ama a sua língua. Como será possível não amar a língua em que está escrito um do mais belos poemas do mundo, Os Lusíadas?
Servimos com lealdade e prontidão lembrando que há nomes portugueses em todos os continentes e que a sua existência já enche oito séculos duma História gloriosa.
Por isso, eu peço-vos, dai-lhes sempre o vosso amor desinteressado, o vosso sacrifício de todos os dias, o vosso trabalho, a vossa inteligência, tal como dão generosamente um abraço à vossa esposa e um beijo aos vossos filhos quando chegam ao vosso lar, depois de um dia de trabalho.
António de Oliveira Salazar
(Texto de Paulo Duarte e Mónica Nazaré, 9ºA)

Meus caros e ilustres Portugueses e Portuguesas,

A Nação Portuguesa vive um período de grande crise económica, política e social. Mas eu, António de Oliveira Salazar e o senhor General Óscar Carmona iremos salvar a Pátria fundando um Estado Novo.
Portugueses e Portuguesas, não é só porque Portugal vive um período de crise, que deveis desanimar. Portugal é um País de grandes qualidades e de grandes feitos. Recordai os vossos antepassados e os seus feitos grandiosos, as conquistas em África. Foi através do esforço desses grandes homens que conseguimos conquistar Angola, Cabo-Verde, S. Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Moçambique e ainda os Países do Oriente como Macau, Índia…
Portugueses e Portuguesas, amai a vossa Nação. Tende fé, acreditai em Deus, Vosso Pai, acreditai em todos os santos e santas, rezai muito, e tereis o que mereceis, é por isso que deveis ter muita fé.
A família é um pilar importante. A família liga os homens por um profundo sentimento de amor, nascido dos laços do sangue e da vida em comum.
Muitos dos nossos antepassados, dedicavam-se à agricultura porque não conseguiam arranjar trabalho nas cidades e, por isso, alimentavam-se do fruto que eles próprios semeavam. Também havia bastante desemprego porque havia mais pessoas a viver nas aldeias do que nas cidades e era muito difícil arranjar trabalho nas cidades. A economia do país era bastante improdutiva.
Mas eu, António de Oliveira Salazar irei cumprir com a minha palavra e irei tirar o país da crise em que se encontra neste momento.
António de Oliveira Salazar
(Texto de Fábio Balé e Rúben Brito, 9ºB)
Povo Português,

É preciso amar a Pátria, orgulhai-vos dela porque apesar de todos os equívocos, somos um país de glória, vivemos e trabalhamos nele para nele progredirmos e tornarmo-nos um exemplo para as outras nações.
Portugal é grande... A vastidão dos domínios, as virtudes do povo e do esplendor da História que nele contém... Grandes guerreiros, descobridores, poetas, exploradores que tornaram honrado e respeitado o nome da nossa Pátria. Sê um cidadão orgulhoso do teu país e da história antiga e recente que ele tem...
Todos sob a mesma bandeira, obedecemos a ordens majestosas de grandes figuras portuguesas e vós como cidadãos portugueses que sois deveis seguir tal exemplo...

Terra por Deus é bendita
Não tem no mundo rival
É ter ventura infinita
Ser filho de Portugal.
António de OLiveira Salazar
(Texto de Ana Rita Pereira e Evaristo Mendes, 9ºB)
Ilustre Povo Português,

Vim aqui para tentar construir tudo o que até hoje ninguém conseguiu.
Os Governos republicanos não mostraram possuir uma boa preparação para a governação do nosso país, parte deles vos enganou, com ilusões, com mentiras, já para não falar da extrema falta de disciplina do exército e das grandes e graves lutas entre os partidos políticos.
Alguém ficou satisfeito com toda esta desordem?
Pois eu não estou minimamente satisfeito e é exactamente por esse motivo, que vou procurar operar uma mudança que irá fazer com que este nosso país se erga de novo.
Erguer-se-ão novas infra-estruturas, haverá melhoramentos na agricultura e na indústria, instituir-se-á a Legião e a Mocidade Portuguesa, para que todos amem de igual forma esta nossa vasta Pátria.
Sejam Portugueses de Portugal ou das colónias, para mim não há qualquer diferença, são todos Portugueses é o que interessa, pois todos os nossos antepassados se esforçaram para possuirmos o país que hoje somos, um povo grande, respeitado e glorioso. Todos nós devemos imitar os nossos antepassados, pois se alguns morreram na luta pela Pátria, outros felizmente sobreviveram para nos contar todas as suas gloriosas batalhas e lutas. Acho que todos vós que me escutam acreditam que por todos os sacrifícios que os nossos antigos fizeram, por mais pequeno que fosse o pormenor, tiveram fé e acreditaram em Deus, pois este constitui a razão de ser de toda a nossa vida.
Gostaria, igualmente, que as famílias portuguesas fossem protegidas por leis justas e iguais, esta também é a base da educação e da disciplina.
A agricultura é essencial para a vida de toda a humanidade, pois dá-nos alegria e principalmente a riqueza dos seus alimentos, que são indispensáveis à nossa alimentação, como tal devemos devotar-lhe a nossa atenção. Devemos trabalhar arduamente, fazer sacrifícios, pois sem trabalhadores disciplinados e empenhados a ventura do nosso país estará em risco.
Apenas devemos gastar o necessário para o bem-estar das nossas famílias e não se deve gastar tudo num único dia, pois se necessitarmos, amanhã, sabemos que podemos contar com o que não gastámos hoje.
Espero vivamente que compreendam a mudança que gostava de fazer sentir no nosso país.
O meu lema é e continuará a ser: "TUDO PELA PÁTRIA E NADA CONTRA A PÁTRIA".
António de Oliveira Salazar
(Texto de Patrícia Cândido e Andreia Branquinho, 9ºA)

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